Diogo Souza

Escritor e jornalista
Neste dia de finados eu tenho que dizer isso: Eu ouço gente morta!

Sim, eu ouço gente morta, o tempo todo. Ta, não que eu ouça espíritos, pelo menos não tanto. Mas os meus cantores favoritos já partiram dessa para uma melhor - ou pior, só Deus sabe. Tanto, que entre as centenas de músicas que tenho arquivadas pelo menos umas 400 se dividem entre musicas de Michael Jackson (1958 - 2009) e de Selena Quintanilla (1971 - 1995), além de outros como Fred Mercury, Cazuza, Whitney Houston, Renato Russo, Amy Whine House, Donna Summer e outros que não lembro o nome, mas que de vez em quando estão em meus ouvidos. Claro que lendo assim da até para imaginar uma mesa branca, algumas velas e algum tipo de ritual, mas calma não é assim, pelo menos não muito.

Gosto muito destes cantores e de suas músicas. Não considero isso um gosto mórbido já que a boa música não morre. Música ruim é que mata, às vezes de vergonha, viu povo das caixinhas de som nos ônibus? Como prova disso decidi escrever este desabafo pois não  há nada de errado em gostar de música de artistas mortos, principalmente quando os vivos estão produzindo muita porcaria. Vou escrever um pouco sobre Selena Quintanilla, como conheci e o que mais gosto nela. Não pretendo aqui escrever uma biografia completa da Selena, mas apenas dizer quem foi a Rainha do Tex-Mex, como a descobri e virei fã e algumas músicas que gosto, o ponto de vista de um fã. Espero que gostem!